"...and they lived happily ever after."

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domingo, 27 de junho de 2010

and...I just let him go.....

É. Não posso contar quantas vezes disse isso; algumas, achando realmente que era verdade, outras, tentando desesperadamente me convencer de que era verdade. Mas o fato é que dessa vez, finalmente, de uma vez por todas, É VERDADE. E, por incrível que pareça, cheguei a essa conclusão após assistir a um filme super fofo e romântico: "Um encontro com seu ídolo!", onde o megafofo Topher Grace faz o típico papel de melhor amigo apaixonado que perde a amada pra um cara mais bonito, mais popular, mais charmoso e etc etc etc - que, no enredo, era um ator famoso (tão provável de se acontecer!!!!) Mas, enfim, não é esse o assunto do post, so....voltemos. E, mesmo influenciada pela música, o beijo final do casal apaixonado, consegui pensar e entender que todas aquelas palavras dos posts anteriores foram em vão, e uma fantasia tão boba quanto a esperança de seu maior ídolo se apaixonar por você. É, demorou, mas "acordei pra vida". Ufa! É libertador! ahsuahush Sério, você deviam tentar, de vez em quando! 
O negócio é que eu finalmente mudei a minha lente e consegui vê-lo da mesma forma com que ele me vê: como um bom amigo! E foi muito boa, a sensação. Ao contrário do que eu pensava, porque sempre foi muito difícil pra mim aquele papo de "just let it go...". Mas eu consegui! Pode até parecer meio triste, como um filme de comédia romântica sem beijo no final, mas representa o oposto: a possibilidade de ser feliz com outra pessoa, numa história totalmente imprevisível. E quem sabe (muito provável) eu nem conheça essa pessoa! E quando eu me refiro à "outra pessoa", não necessariamente exclui o rapaz que agora tenho apenas como amigo. É porque, como eu já disse em outro post, eu estava presa a uma coisa do passado, eu ainda gostava daquele garotinho de 12 anos que foi o meu primeiro amor. Mas, agora, ele está lá, no meu album de recordações - num página especial, cheia de coraçõezinhos, cavalos brancos e princesas, diga-se de passagem - e só. Simplesmente o guardo como algo que passou. E, quem sabe, se eu conhecer esse novo garoto, eu me apaixone pelo que ele se tornou, e tenhamos uma história que vá alem de brincadeiras de roda e jogos infantis. Mas essa é uma probabilidade que afeta todos os "caras namoráveis" que eu conheço.
E como é bom, finalmente admitir isso (!!!!!!).  I feel so better, right now! ^^

quarta-feira, 23 de junho de 2010

proibido para maiores de dezoito ;/

....e de repente eu vejo o pai dele visitando o meu orkut. Céus! E a mente da escritora, que não pára nunca, já começa a devanear....e formular as hipóteses mais absurdamente românticas para justificar uma história de amor que nunca aconteceu, a não ser na mente dela. E pensar que talvez valha a pena acreditar que ainda há esperança. Porque, na verdade, na verdade, ela sempre acreditou, e só fica esperando a chance de alguma coisa que alimente essa esperança. Pobre escritora. Só sabe de palavras, nada mais. Nunca chegou a ser abraçada, de fato. Apenas pôde sentir as inúmeras sensações quase reais provocadas pela leitura de tantos romances. Beijos? Só os que dava com os olhos, com o coração, pela imaginação. A sorte - ou infortúnio - da escritora, é que ela só sabe de palavras. E pensa, que, através das palavras, pode conhecer tudo. Acha que o seu dia vai chegar logo, e que estará preparada pra esse dia. Não leu ela cada romance que pôde? Não assistiu ela, diligentemente, a cada filme com esse tema? Escritoras! Tão bobas, tão sonhadoras, tão ingênuas. E vivem a esperar o "grande dia". A escritora, agora, foi deixada um pouco de lado. Acordou de seu devaneio com minhas duras palavras. E, melancólica, começa a refletir mais sobre seus contos-de-fadas. Deixe-a sofrer um pouco com a realidade, é preciso. O pior de tudo é que ela não sabe: dentro de mim há um escritora tal qual ela, lutando para se valer de minhas palavras ao compor uma fantasia cinderelesca. E que vibrou tanto quanto ela, ao ver aqueles três recados, e aquela visita inesperada na minha página do Orkut. Ó, quão difícil é ignorar a escritora (que outrora dominou minhas palavras), mas precisa se submeter à realidade: príncipes fazem parte de uma espécie que não sobrevive aos dezoito anos.





domingo, 20 de junho de 2010

O que passou, passou! E fico feliz por isso.

dois posts no mesmo dia =O


* Se eu pudesse voltar atrás, eu faria tudo de novo ....
Escreveria uma nova história, traçaria um novo destino ... Seguiria outro caminho ou tomaria outro rumo ... 
Se pudesse voltar atrás, jamais teria agido impulsivamente como agi ... Ou mesmo, teria sido impulsivo(a) nas horas em que a coragem me faltou ... 
Se pudesse, voltaria no tempo e tomaria outra decisão; quem sabe assim as coisas teriam sido diferentes ... 
Teria dito “Eu te Amo” quando meu coração mandou, ou mesmo teria deixado de fazer isso quando a razão tentou me alertar ... 
Teria beijado aquela boca que tanto quis, ou nem mesmo teria chegado perto se isso me fez mal ...
Não teria me apaixonado por quem não mereceu, ou muito menos teria iludido quem me amou...
Se eu pudesse voltar atrás, tudo seria diferente ..... *
(retirado da comunidade no Orkut "Se eu pudesse voltar atrás....")


Mas eu não posso, e sei que isso tem um motivo. Se eu pudesse voltar atrás toda vez que eu errasse, eu nunca iria aprender; se eu pudesse voltar atrás toda vez que acontecesse algo do jeito que eu não quero, eu seria mimada. Além do que é impossível todos estarem completamente satisfeitos ao mesmo tempo. Quase tudo que queremos depende da vontade de outrem (haha palavrinha infeliz). 
Além do mais, a vida não teria graça; pra que assistir um filme se você já sabe o final?
São os momentos mais inesperados e espontâneos que dão cor às nossas lembranças :D (ou não ;P)

falling in love...with the words!

e de repente eu me vejo sorrindo como aquela bobinha apaixonada outra vez. É só um gesto seu pra eu me derreter; dois olhares bastam pra me balançar. é uma droga esse negócio de se apaixonar.


E a escritora que agora precisa ser racional, tem um lapso de passionalidade. E dá vazão a um sentimento que vem lhe atormentando há um tempinho, mas que ela insiste em reprimir. Um sentimento que ela sabe que, tão logo ela o assuma, vai acabar. É só uma paixonite, mesmo.... Fazer o que....por mais que eu a advirta, a escritora não consegue ficar quieta. É escritora! É só o coração acelerar que as mãos coçam, as palavras surgem numa enxurrada, e ela não consegue fazer mais nada além de escrever. Acho que a consegui distrair um pouco, ela não pensa mais muito nisso. Pensa mais sobre a sua paixão pelas letras; essa sim é eterna e fiel. Essa, ela pode escancarar e declarar em alto e bom som. E sabe que, aconteça o que acontecer, elas nunca a deixarão. Pode ser que o cérebro não colabore mais, mas as palavras - ah, as palavras! - sempre estarão lá.
E é isso o que a protege. Isso que a mantém firme, mesmo em face de desilusões amorosas. A paixão que ela nutre pelas letras é recíproca, e ela sabe que nunca será traída, abandonada ou esquecida. As palavras sempre estarão à sua disposição: como numa vitrine, à espera de serem usadas. Muita viagem? É, o que parecia ser um texto de amor, acabou como uma declaração de amor metalinguística. Eca? Só para os exatoides. ;)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Às vezes queria que o passado fosse presente...

Não tem como falar que é passado, uma coisa que vive te atormentando pelo pensamento. Uma coisa que, vira e mexe, você se recorda, ao ver uma foto, ouvir uma música, ou qualquer simples movimento que, por alguma razão, traz aquilo à tona. Não tem como falar que é do passado, um  sentimento que nunca deixou de existir, e que, por mais que você tentasse apagar, sabia que ele estava ali; por mais que permanecesse adormecido, de uma hora para outra explodiria, avassalador. Não tem como falar que faz parte do passado, uma pessoa de quem você coleciona fotos, visita o twitter todo dia (mas não segue), e ainda lembra a data de aniversário - mandando parabéns todos os anos, não importa quanto tempo passe. Uma pessoa que é aquela que você lembra todas as vezes em que escuta certas músicas ou vê certos filmes. Uma pessoa que, sei lá porquê, ainda aparece nos seus sonhos de final feliz. Uma pessoa pra quem você nunca disse: 'eu te amo', mas poderia muito bem dizer agora. Uma pessoa que te intriga, te interessa, te faz parar pra pensar em como será que ela está, se ainda se lembra de você com a mesma intensidade e saudade com que você se lembra dela. Uma pessoa que, há muito, deixou de fazer parte do seu círculo de amigos com os quais você convive diariamente, mas não quer sair da sua vida. Uma pessoa que faz tempo que se foi, cujo único jeito que você conhece é o de anos atrás, que já mudou, você sabe disso, e tem medo. Uma pessoa que foi o seu primeiro amor, e também o último - talvez por isso, as memórias tão vívidas. Uma pessoa que não é mais a mesma que você imagina, mas mesmo assim você tem aquela esperança. Uma pessoa que você já fez de tudo para esquecer, apagar, mas simplesmente não deu certo. Uma pessoa que você sente que estará para sempre na sua vida, de alguma forma, e torce muito pra que seja do seu lado. Uma pessoa que te inspiraria a escrever um texto como este, não em primeira pessoa, como um desabafo, mas de forma genérica, pela falta de coragem de admitir o que tanto te persegue: você simplesmente não consegue deixá-lo ir. E o que é pior, é que essa pessoa nunca soube o quanto ela foi e é importante na sua vida.